Comunidades em todo o mundo sofrem com uma grave falta de água potável. Muitas pessoas pensam na escassez de água como uma questão exclusiva das regiões desérticas e do continente seco da África. Pelo contrário, devido às mudanças climáticas, seca, crescimento explosivo da população, poluição e má gestão da água, é claro que no século XXI a escassez de água não está isolada em apenas uma região.
Espera-se que a Terra adicione mais 1,2 bilhão de pessoas à sua população até 2030, o que significa que a necessidade de água aumentará em 30%. Com a maioria dos aquíferos do mundo já super explorados ou fracos devido a bactérias e poluição provocada pelo homem, a necessidade de um suprimento alternativo de água é subitamente elevada a um nível de importância sem precedentes. Como resultado, mais e mais países estão recorrendo à dessalinização como solução, porque, seja sal ou bactéria, a osmose reversa remove todos os contaminantes nocivos num processo.
À medida que as comunidades globais discutem como responder à combinação de crescimento populacional, seca e escassez de água, a dessalinização prova ser a melhor solução para o problema. Até recentemente, a dessalinização era utilizada quase exclusivamente por países ricos do deserto, como Arábia Saudita, Israel, Emirados Árabes Unidos, Omã, Catar etc. Atualmente, a necessidade de suprimento adicional de água está se tornando crítica em muitas outras partes do mundo, como Austrália e Brasil Em todas as áreas do mundo. Atualmente, existem mais de 17.000 plantas de dessalinização ativas em 150 países, e essa capacidade mundial deverá dobrar na próxima década. O mundo só pode se beneficiar com a dessalinização para combater a escassez global de água.
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